Sumário
À medida que 2025 chega ao fim, é natural olhar para frente e observar as tendências que provavelmente darão o tom para o próximo ano. Aqui na WSI, sempre fazemos questão de prever as tendências de marketing digital para o ano seguinte.
Embora valha a pena se manter atento às novas tendências, nem toda tendência merece sua atenção. Mesmo a tática mais “comentada” pode ser irrelevante — ou prejudicial — aos seus objetivos de negócio. Quando você corre atrás de tendências em vez de seguir uma estratégia clara, corre o risco de:
- Dividir o foco entre ferramentas e táticas que não entregam ROI
- Confundir sua equipe sobre o que é sucesso
- Gastar tempo e orçamento em experimentos que não levam a lugar nenhum
Tendências são táticas, não estratégia. E para empresas orientadas ao crescimento, essa é uma distinção custosa de se ignorar. Então, aqui estão três tendências de marketing que você deve evitar em 2026.
Nem Tudo que Reluz é Estratégia
A melhor forma de pensar nas tendências de marketing digital é em termos da diferença entre objetos brilhantes e crescimento sustentável.
Objetos brilhantes são aquelas tendências, tecnologias e técnicas novas e empolgantes que aparecem de tempos em tempos e fazem todos comentarem. Elas podem ser úteis, mas é igualmente provável que não tenham viabilidade a longo prazo, dividam seu foco, desviem seus recursos e, em última análise, apenas o distraiam — você e sua equipe — sem trazer retorno algum. “Síndrome do objeto brilhante” drena o foco, desvia orçamento e muitas vezes entrega pouco em troca.
Pergunte a si mesmo: Essa tendência ainda será relevante daqui a 12 meses? Se a resposta for não — ou incerta — provavelmente não vale a pena perseguir. O crescimento sustentável vem do domínio de estratégias comprovadas, não da troca constante de caminhos.
Fadiga de Tendências: o Inimigo Silencioso da Produtividade
Buscar tendências o tempo todo drena energia, reduz a moral e dispersa o foco da equipe das prioridades reais do negócio. Direcionamento incerto e falta de transparência podem confundir papéis, responsabilidades e objetivos. As equipes se desalinhando, e a colaboração se torna mais difícil.
Pesquisas mostram que mais de 50% dos profissionais de marketing se sentem sobrecarregados pela pressão de se manterem atualizados. Esse esgotamento leva ao burnout — e os donos de negócios pagam o preço com metas não atingidas e alta rotatividade.
Quer manter seu time alinhado e energizado? Troque hype por foco. Baseie sua estratégia em objetivos claros, não em ruídos das redes sociais.
Tendência #1: Automação em Excesso Sem Uma Estratégia Clara
IA e automação estão por toda parte — mas usá-las sem direção é um caminho rápido para perda de tempo, resultados ruins e experiências negativas do cliente. Mais de 50% dos profissionais de marketing já utilizam IA para otimizar tarefas, mas a adoção sem estratégia cria mais problemas do que resolve.
Não nos entenda mal; com certeza recomendamos incorporar IA ao seu marketing e até mesmo às suas operações. O ponto é que você deve usar essas tecnologias de forma sábia e alinhada à sua estratégia de crescimento. Quando utilizada sem supervisão, a IA pode sair do curso, perder relevância e prejudicar a confiança. A tecnologia é apenas tão inteligente quanto os dados e a intenção humana por trás dela.
Mais IA Não Significa Melhores Resultados
Por que não simplesmente seguir a tendência, aplicar IA e usá-la em tudo? Jogar IA em todo problema não deixará seu marketing mais inteligente — apenas mais barulhento. A IA é poderosa, mas carece de julgamento, contexto e bom senso. Seu resultado depende inteiramente da qualidade dos seus dados e da supervisão.
Uma IA mal treinada ou mal aplicada pode gerar conteúdo genérico, mensagens desalinhadas com a marca e interações robóticas, em vez de relevantes, com o cliente. Apenas tecnologia não traz resultado — estratégia e gestão sim.
Automação sem Supervisão = Oportunidades Perdidas e Confiança Quebrada
Se você decidir adotar IA e, em seguida, não supervisionar sua operação, verá que ela começa a se desviar do propósito pretendido. Adotamos IA por acreditar que ela reduzirá erros e aumentará a eficiência, mas quando os humanos saem de cena, ocorre o oposto. Muitas empresas implantam modelos de IA e depois os negligenciam, esquecendo-se de que precisam de atualizações e re-treinamento frequentes para manter a eficácia.
Quando não monitorada, a automação pode:
- Entregar mensagens fora de contexto ou irrelevantes
- Criar erros que frustram clientes
- Prejudicar a lealdade ao substituir a conexão humana por interações frias e robóticas
O resumo: Os clientes percebem quando você entrou no piloto automático — e se desconectam rapidamente.
💡 O que fazer: Automatize com Estratégia, não com Hype
Antes de implementar automação, defina seus objetivos de negócio e trace a estratégia para alcançá-los. Só então identifique onde a IA e a automação podem aumentar a performance, reduzir atritos ou escalar o sucesso.
Uma implantação inteligente de automação segue este caminho:
- Deixe claro os objetivos: saiba o que é sucesso.
- Audite os fluxos de trabalho: identifique ineficiências antes de automatizá-las.
- Construa colaboração entre áreas: envolva marketing, operações e suporte.
- Escolha as ferramentas certas: alinhe a tecnologia aos objetivos, e não o contrário.
- Monitore e ajuste: automação não é “configurar e esquecer”.
Automação orientada por estratégia melhora a produtividade e a experiência do cliente — sem sacrificar a voz da marca.
Tendência #2: Espalhar-se Demais nas Redes Sociais
Só porque uma nova plataforma está em alta não significa que sua marca precisa estar nela. Perseguir todos os canais da moda leva a mensagens diluídas, esforço desperdiçado e retornos menores.
O marketing inteligente nas redes sociais não é estar em todos os lugares — é ser eficaz onde importa. Marcas orientadas ao crescimento focam nas plataformas em que seu público está mais engajado e onde seu conteúdo tem melhor desempenho.
O Custo do Excesso nas Redes Sociais
Quando você tenta estar em todos os lugares ao mesmo tempo, o desempenho sofre. Eis como esforços dispersos nas redes prejudicam seus resultados:
- Foco diluído: Muitos canais = execução superficial e baixo engajamento.
- Conteúdo mais fraco: Quantidade sobe, qualidade desce — rápido.
- Branding inconsistente: Mensagens misturadas confundem o público e enfraquecem a confiança.
- Engajamento perdido: Falta tempo para construir interação ou comunidade significativas.
O resultado? Equipes esgotadas e ROI em queda. Não é sustentável — nem estratégico para crescer.
Quando Dizer Não — Mesmo Que Todos Digam Sim
Nem toda nova plataforma merece seu tempo. Antes de entrar, pergunte:
- Ela se conecta com nosso público e pontos fortes de conteúdo?
- Temos recursos para aparecer de forma consistente e com qualidade?
- Ela apoia nossa voz de marca e objetivos de negócios?
Se a resposta for não — ou mesmo “ainda não” — afaste-se. Perseguir tendências por FOMO é o jeito mais rápido de diluir sua mensagem e desperdiçar orçamento.
💡O que fazer: Foque em Profundidade Antes de Expandir Plataformas
Em vez de se espalhar em várias plataformas e sentir-se pressionado a marcar presença na novidade do momento, concentre-se em poucos canais estrategicamente selecionados, que estejam alinhados à sua marca e público, nos quais possa dedicar tempo e atenção e tenha certeza de criar conteúdo de alta qualidade, adequado ao seu público e à plataforma.
Foque em 1–2 plataformas com bom encaixe em que:
- Seu público se engaja ativamente
- Sua equipe produz conteúdo de qualidade e alinhado à marca
- A plataforma apoia seus objetivos (ex.: geração de leads, liderança de pensamento, construção de comunidade)
Uma presença profunda gera mais reconhecimento de marca, melhor ROI e uma comunidade que cresce com você.
Tendência #3: Quantidade de Conteúdo em Detrimento da Qualidade
“Poste mais” não é estratégia — é convite ao burnout e a retornos decrescentes. Em 2026, mais conteúdo não significa maior tração. Na verdade, geralmente reduz o engajamento, enfraquece o SEO e cansa a marca.
Seu público — e os algoritmos de busca — estão mais espertos. Eles valorizam conteúdo que traz insight, não barulho. Se sua equipe gera posts só para preencher calendário, é hora de repensar a abordagem.
Por que “Publicar Mais” Não é Estratégia
Como toda tática do marketing digital, conteúdo precisa ser abordado estrategicamente. Lançar enxurradas de conteúdo esperando que algo funcione é o oposto do planejamento.
No fim, volume sozinho não faz o negócio crescer. Um calendário cheio de postagens de baixo impacto resulta em:
- Qualidade reduzida e mensagens diluídas
- Fadiga de conteúdo — para sua equipe e seu público
- SEO estagnado por posts superficiais e repetitivos
Conteúdo estratégico foca em relevância, ressonância e retorno. É assim que se constrói autoridade, não apenas publicando por publicar.
Conteúdo Genérico para SEO Está Morto — e a IA Sabe Disso
Buscadores (e modelos de IA) agora priorizam conteúdo com profundidade, autoridade e uma perspectiva humana real. Encher de palavras-chave e criar artigos superficiais não ranqueia mais — nem converte.
Se seu conteúdo não mostra E-E-A-T (Experiência, Expertise, Autoridade, Trust – confiança), ele não se destaca para buscadores nem para clientes exigentes.
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💡 O que fazer: Construa Conteúdo Evergreen que se Multiplica
Em vez de correr para postar mais, foque em criar menos ativos — mas de valor mais alto— que crescem ao longo do tempo.
Conteúdo atemporal traz ROI duradouro ao:
- Atrair tráfego orgânico contínuo por seu valor permanente
- Reduzir a rotatividade de conteúdo e liberar a equipe
- Fortalecer sua autoridade em áreas centrais do tema
Conteúdo evergreen, rico em insights, não só tem melhor desempenho — ele escala melhor. Um grande ativo pode trazer resultados por anos.
Como Identificar uma Tendência Que Não Vale a Pena
Antes de seguir a próxima moda, pergunte: essa tendência está alinhada — ou só distraindo? Se quiser garantir o bom uso dos recursos e não investir em modismos improdutivos, é preciso discernimento. Evite gastar tempo e dinheiro com hype avaliando cada nova tática com algumas questões chave.
Perguntas para Fazer Antes de Investir em uma Nova Tática
Use estas questões para decidir se uma tática merece seu tempo e orçamento:
- Ela está alinhada aos objetivos do negócio e às necessidades do público?
- Vai apoiar ou fortalecer a história da nossa marca?
- Podemos executá-la bem com nossos recursos atuais?
- Qual é o investimento total — e o ROI realista?
- Como vamos medir o sucesso (ou fracasso)?
Bloqueie o Ruído, Confie nos Dados: Como Manter o Foco Quando Todos Mudam de Rumo
Sempre existe a tentação de seguir a massa, e você pode ser atraído pela tendência só para aliviar o medo de perder algo importante. O melhor modo de evitar que você e seu time sejam puxados para a agitação e acabem desperdiçando tempo, energia e atenção em algo que não vale a pena é manter-se enraizado nos valores centrais da marca e nos objetivos do negócio. Fique ancorado em sua estratégia, métricas de performance e necessidades do público.
- Deixe os objetivos do negócio — não o hype — guiarem seu planejamento.
- Priorize o insight do público em vez da sensação de estar perdendo algo dos concorrentes.
- Use dados reais para tomar decisões tranquilas e confiantes.
Da Corrida pelas Tendências ao Crescimento Estratégico
O marketing sempre vai evoluir — mas correr atrás de toda nova tendência não substitui uma estratégia sólida e orientada por dados. As marcas de maior sucesso em 2026 não serão as que seguiram cada moda, mas as que investiram em crescimento sustentável, relacionamentos autênticos com o público e autoridade consistente nos canais.
Pronto para focar seus esforços e cortar o ruído? Especialistas da WSI podem ajudar a identificar onde o corre-corre por tendências está drenando seu ROI — e construir um plano de consultoria de marketing digital e SEO que traga crescimento real e mensurável.
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Fonte: WSI World
Autor: Cheryl Baldwin







